O que leva alguém escolarizado (repito ESCOLARIZADO) a achar que “hanbiente” é a grafia correcta da palavra “ambiente”? E que “houvesse”, do verbo “haver”, se escreve “ouvesse”? E que em vez de falar em “civismo”, menciona o “civilizismo” ou, pior ainda, acha que gente com civismo é gente “sivilizada”? Ou que acha que uma atitude que causa vergonha é “envergonhosa”? Ou ainda que acha que em vez de “quisessem”, no pretérito imperfeito do conjuntivo, a grafia correcta é “quise-sem”? O que passa pela cabeça destas pessoas que frequentaram a escola durante largos anos e depois escrevem assim? Principalmente quando boa parte dos erros eram evitados com um pouco de raciocínio (por exemplo: se “houvesse” é do verbo “haver”, obrigatoriamente tem de escrever-se com “H”). Ainda me choco com esta gente, ou melhor, com esta “jente” (sim, este também é um erro já visto...).
O meu português piorou um bocado com a vinda aqui para o UK mas ainda não chegou a esses extremos :s
ResponderEliminarAté me dói a alma com isto. Não saber escrever alguma coisa é normal. Há palavras que causam dúvidas, mas há outras que não. E muitas vezes bastava mesmo pensar um bocadinho para se perceber que a palavra não pode ser de determinada maneira (como no exemplo que dei). Mas muitas pessoas já nem se dão ao trabalho de pensar: a coisa sai-lhes e pronto. Enfim...
EliminarEu conheço pessoas que, quando o verbo termina em "mos", coloca um hífen, tal como "nos" - Ex.: Conta-mos convosco; essas pessoas, quando pretendem fazem o "Ah" de interjeição, escrevem "Ha".
ResponderEliminarJá me estava a esquecer do "asério" e do "derepente".
Se-nho-res. Até nem dá para acarditar, mas se uma peçoa estiver com atensão, vê destes erros a potes das redes soxiais.
ResponderEliminarA sério, bastava pensar um pouquinho, não? Eu também não sei tudo, e quando tenho alguma dúvida relativamente a hífens, por exemplo, limito-me a ler a palavra, conforme está escrito, para ter a certeza que está bem. Basta isso!! Também existem dicionários.
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