sábado, 18 de abril de 2015

Viagens nos meus livros

Isto de andar a ler ao mesmo tempo O Mundo do Fim do Mundo, de Luís Sepúlveda, e o Viver Para Contá-la (que livro fantástico, senhores!!!), de Gabriel García Márquez, está a provocar-me uma daquelas enormes curiosidades sobre a América do Sul. Sem tempo para férias e, principalmente, sem fundos para tal aventura, fico-me pelos livros, enciclopédias e internet, que são e serão as milhas dos pobres sonhadores pobres (repetição propositada) como eu.

7 comentários:

  1. Viver para Contá-la é uma delícia. Li há talvez 10 anos e ficou-me na memória. Quando comprei era caríssimo mas nunca me arrependi :)

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    1. Encontrei-o há uns anos numa promoção da Fnac a metade do preço (e depois ainda tive o desconto de aderente). Foi um achado. O livro é extraordinário e é fascinante imaginar que alguém possa ter tido uma infância e juventude tão ricas como as que descreve. Além disso, para quem leu o Cem Anos de Solidão, o Viver para Contá-la é a revelação da fonte de inspiração de Gabo. Os avós maternos estiveram na origem do patriarca e da matriarca dos cem anos mais famosos da literatura. Quantas vidas se consegue viver numa só? Gabriel García Márquez parece ter tido imensas.

      Oxalá um dia se descubra num baú do autor a continuação desta autobiografia. :)

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    2. Exactamente. Tantas vidas numa só.
      Tenho os livros todos, e todos lidos, o que é uma grande pena. Saiu (ou está para sair) um livro de discursos, esse ainda não tenho. Hei-de comprar. Há-de ser interessante. Vai também sair uma nova edição de D. Quixote a um belo preço. 9 euros, nada mau.
      No comentário anterior esqueci-me de "assinar".

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    3. Do Gabriel García Márquez não tenho todos, só alguns. Por isso ainda posso ir saboreando um de cada vez ao longo do tempo. Já soube do dos discursos e também o quero (aguardarei pela Feira do Livro, em princípio). Mas mantenho a esperança de que tenha deixado outros escritos e que sejam publicados no futuro. Quem sabe?

      Quanto à edição do Quixote, embora já tenha essa tradução do Miguel Serras Pereira na edição de 2005, claro que também vou querer acrescentar esta à colecção. Mais um livro para trazer da Feira do Livro. Temo ter de sair de lá com um reboque este ano porque já tenho uma listinha muito composta. Bem, pelo menos o mais pesado que tinha na lista consegui-o na semana passada (ver quixotada acima). Isto do vício pelos livros é um mundo...

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  2. Quase na mesma altura que li este do Gabo li o "Confesso que Vivi" do Neruda. Já leste? (recomenda-se) ;)

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    1. Não li, não. Penso que o tenho no kindle em espanhol. Se recomendas então lê-lo-ei. Estou a gostar mesmo muito deste do Gabo. Geralmente já costumo gostar de autobiografias, mas quando a vida narrada é tão rica, tão cheia de acontecimentos fantásticos, tudo se torna ainda melhor. Além disso fascina-me a "lente" que ele parece ter para olhar para acontecimentos triviais para o comum dos mortais e ver o que de mágico e poético eles encerram. O Gabo era um génio!!!

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    2. O "Confesso que vivi" também já li e recomendo.

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