sábado, 14 de fevereiro de 2015

No dia dos namorados

Ora apreciem lá este parágrafo retirado de uma notícia do Diário de Notícias (da aplicação para iPad) e digam-me se o mundo não surtou mesmo de vez.

"O casamento de Charles Manson, assassino em série de 80 anos, e Afton Elaine Burton, a quem chamam Star, já não vai acontecer. Passou o prazo limite da licença de casamento e os dois não casaram porque, conta o jornal New York Post, Burton só queria casar com Manson para ter direito ao seu cadáver depois de ele morrer, para o expor e lucrar com isso. Manson considerou a ideia "estúpida", porque pensará que é imortal."

Portanto, uma jovenzinha queria casar com um assassino em série velhinho para depois ter direito ao seu cadáver e lucrar com ele. Ele desistiu de casar com ela, mas não porque se sinta ofendido com o oportunismo ou coisa que o valha. Não: isso seria demasiado humano e ele... Bem, ele é imortal.

E já agora: ela ia expor o cadáver onde? Numa vitrine lá de casa? Faria uma digressão mundial com o senhor empalhado? Dividi-lo-ia em pequenas relíquias? Tantas questões por responder... 

ATUALIZAÇÃO: A ideia era mesmo esta que se segue.

"O jornalista Daniel Simone explicou ao Post que Burton, de 26 anos, e um amigo tinham decidido expor o corpo de Charles Manson numa cripta de vidro quando ele morresse e cobrar às pessoas para o visitarem. No entanto, segundo Simone, Charles Manson não gostou da ideia. "Acha que nunca vai morrer", contou Simone. "Portanto, acha que a ideia é estúpida"."

Perdeu-se um circo dos horrores, portanto.

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