segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Letras atrasadas

Tenho uma característica que me tira do sério, mas que não consigo mudar. É absolutamente de malucos, mas é com o que convivo e já nem vale a pena combater tal pancada. E de que falo eu? De um fenómeno tão estranho quanto isto: de tempos a tempos sinto vontade de comprar muitos jornais e revistas. A sério: vou a qualquer lado e passo imenso tempo diante dos esparates a namorar revistas internacionais de história e literatura, bem como jornais e respectivos suplementos. Namoro tudo e quero tudo, ao ponto de deixar o meu moço arto de espear pelas minhas decisões. Chego ao Verão e, como sei que tenho mais tempo livre, quero ler tudo e mais alguma coisa. Bem, até aqui a questão não é assim tão grave, dirão vocês. O problema é que compro jornais e revistas, sim, mas nunca, NUNCA, os consigo ler dentro do prazo. Imaginem que compro o Expresso ao sábado. Começo a ler o jornal nesse mesmo dia, mas, muito provavelmente, duas semanas depois ainda não terei lido o Atual nem a Revista. Imaginem que compro a Sábado à quinta-feira. Certamente ainda não terei terminado de a ler umas duas semanas depois. Basicamente consumo notícias passadas do prazo. Nem sei como consegui ler todo o Courrier Internacional de Agosto ainda em Agosto.

Já me aconteceu estar a ler a revista Ler com um mês de atraso e ver pequenas notícias sobre espectáculos ou apresentações que até me parecem interessantes e depois perceber que "ups, já passou". É tão ridículo...

Mas, enfim, o que me vale é que estes atrasos com as revistas de História não transtornam muito. Em primeiro lugar porque geralmente, como são de outros países, já cá chegam na versão em papel com um certo atraso. Em segundo lugar porque História é História e convenhamos que não se altera assim tanto quanto isso. Quanto às restantes publicações, olhem... É bem feita que ninguém me manda ser totó.


Nota: A imagem saiu daqui.

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