sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Já que é para importar...

Importámos o Halloween e a Black Friday, mas aí pelo meio deixámos fugir um feriado que era muito porreiro importar: o Dia de Acção de Graças.

Então não era para lá de espectacular termos uma espécie de treino pré-Natal de enfardanço e convivência familiar? Era óptimo. E este ano o dia calhou exactamente um mês antes do Natal: era perfeito! Começávamos a contagem decrescente para a melhor época do ano com um Natal em miniatura, mas com um perú de dimensões consideráveis. Já que é para importar tradições de outros lugares, que seja com pompa e circunstância (e mais um feriado, se possível...). Eu cá gostaria bastante. Aguardo com espectativa o dia em que alguém apresente uma petição à Assembleia com a instituição em Portugal (e no resto da Europa, vá) do Dia de Acção de Graças. É que todos temos alguma coisa a agradecer, nem que seja um perú em tamanho XL recheado com coisinhas boas e rodeado de batatinhas fofinhas. 

"Ah e tal, mas assim tínhamos de aturar aquele tio chato em mais uma convivência familiar", dirão alguns. Ora! E desde quando é que o tio chato é razão para não termos um novo feriado, acompanhado de comidinha boa??? Eu voto sim à instituição do Dia de Acção de Graças e à obrigatoriedade da presença do amiguinho que se segue:


6 comentários:

  1. Para ter mais um feriado até gramava com a comida toda do Thanksgiving (lembras-te da minha experiência em 2011?), mesmo que tivesse de fechar os olhos e o nariz para enfiar aquilo na boca. Ahahah
    (já agora, e nada a propósito, consegui acabar Os Pilares da Terra vol. I, ahhh, realmente não é a escolha mais feliz para começar o Ken Follet - a pessoa vidrada em História que sou eu continua a recomendar a trilogia O Século!)

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    1. Lembro, pois! A inveja que tive em 2011 foi épica e inesquecível. Mas vá, pelo feriado faz-se tudo, certo?

      Bom, se tu dizes isso então vou dar uma segunda oportunidade ao senhor com essa trilogia que anda ali pelas estantes. Toda a gente diz tantas maravilhas de Os Pilares da Terra e eu a pensar que era a única a achar aquilo muito básico, muito “poucochinho”.

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    2. Ahahah, eu não sou a pessoa mais erudita de sempre nas minhas escolhas de leitura, bem pelo contrário, até acabo por voltar aos JRS (shame on me). Ou seja, não é esperar que o Follet seja um génio da literatura, mas eu "aprendi" tanto nessa trilogia e li-os de forma tão ávida (principalmente o primeiro) que só consigo recomendar a toda a gente. :)

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    3. O que achei com os Pilares da Terra é que ele cria personagens inverosímeis e situações sempre previsíveis. Não aprendes nada ali, pelo contrário. Se no outro ainda aprendes, então menos mal, mas nos Pilares não se aprende nada. Comparado com a Catedral do Mar (de Ildefonso Falcones), os Pilares, que é bem mais conhecido, deixa muito a desejar.

      JRS é que não. Respeito quem gosta, mas não consigo ter respeito pelo escritor (que diz as asneiradas que diz nas entrevistas que dá sobre os seus livros) e não consigo gostar do estilo.

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    4. Eu nem percebo porque é que acabo sempre por voltar, é fácil de ler e tal, entretem, aparecem-me na frente, e pimbas! Porque depois passo o livro todo a praguejar que ele está sempre a dizer o mesmo, que deve achar que somos parvos, que já não há pachorra para o Tomás Noronha armado em Robert Langdon e que agora inventou uma trilogia ao estilo O Século do Follet mas que se limitou a cortar uma história em três... E vai-se a ver e de reclamação em reclamação ele enche o bolso e eu já li os livros todos. É inexplicável. E eu até mudo para a SIC quando é ele a apresentar o telejornal, não suporto o tom nem a piscadela de olho no final. Enfim, toda a gente tem algo do que se envergonhar... Ahah

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  2. Não. Não não não não. Total e completamente não. Socorro. Pesadelo.
    Não!
    ****

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