sábado, 10 de janeiro de 2015

O meu mai'novo

Agora que o Natal já foi há uns tempos, deixem-me contar-vos sobre a enorme paixão que passou a existir entre mim e o Kindle Paperwhite. Estou apaixonadíssima! É um facto que já gostava muito, muito, muito do meu velhinho Kindle, ainda com teclado e sem luz, mas este novo é demasiado porreiro para ser verdade. Para já, mesmo com pouca luz no ecrã, lê-se muitíssimo bem. Mas a luz que permite ler no escuro ou com fracas condições de iluminação é absolutamente espantosa. Além disso, o ecrã é táctil e, portanto, virar páginas, aceder a menus ou descarregar livros é muito simples. A configuração inicial dele também é fácil e de rápida realização. A leitura é feita de forma confortável, sem lugar a dores nos olhos ou dores de cabeça, como acontece se lermos no computador ou mesmo no iPad durante algum tempo.
 
Comecei a ler um livro no Kindle Paperwhite pouco tempo depois de o ter recebido e estou mesmo encantada. Chego à cama, apago a luz do candeeiro e posso continuar a ler até adormecer. O aparelho é leve e fácil de segurar e de manusear. Nestes dias frios, poder ter apenas uma mãozinha de fora dos lençóis é esplêndido, por isso o Kindle resulta muito bem no Inverno.
 
E agora alguém dirá: 'Está bem, isso é muito giro, mas eu prefiro o toque e o cheiro dos livros em papel'. Muito bem, minha gente: eu também prefiro e nunca deixarei de ter o livro tradicional como o meu objecto favorito de sempre. Contudo, não viro as costas a este aparelhinho que, por vezes, facilita a vida e faz da leitura uma experiência diferente. Se me perguntarem se é o mesmo ler a partir de papel ou de um Kindle, terei de dizer que não. Julgo que com o papel existe um pouco menos de distracção. Ainda assim, não deixo de gostar de conciliar as duas experiências: durante um dia trago comigo um livro em papel para ler nos transportes e nas horas mortas; à noite, na cama, leio no Kindle até adormecer (e com a luz do quarto apagada para não incomodar ninguém). Mais: os livros em papel são espectaculares, mas no momento de ir de férias, escolher um livro para levar pode ser um horror. Com o Kindle não levamos um, mas muitos e, além daqueles que o próprio aparelho armazena, há os outros que ficam na Cloud prontinhos para serem descarregados mal queiramos. E como se isto não chegasse, ainda existe a aplicação 'Kindle' para iPhone e iPad e que permite que leiam num destes aparelhos o mesmo livro que estão a ler no Kindle. Ontem isso deu-me um jeitão porque me esqueci do livro em papel em casa, então pude continuar no iPhone a leitura que deixara pendente no Kindle. Adoro!
 
Minha gente: não, a Amazon não me paga para fazer propaganda ao seu e-reader. Apenas constato e partilho o facto de ser um dispositivo excelente para todos os que gostam de ler. Nisto dos livros em papel e dos livros digitais, não tem necessariamente de haver vencedores e vencidos. Todos podem coexistir e nós só temos a beneficiar com as diferenças entre uns e outros. Podemos mesmo ter o melhor dos dois mundos e é isso que continuo a ter: uma fofinha quantidade de livros em papel à espera de vez e dois Kindles carregados de livros digitais que, a existirem cá em casa em papel, me fariam com certeza ter de mudar de casa.

5 comentários:

  1. Como eu te compreendo :D eu quando comprei o paperwhite percebi mesmo que fiz uma compra do caraças!

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    1. É espectacular! Eu já gostava do meu Kindle velhinho, mas o Paperwhite é extraordinário. :)

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  2. Eu estava indecisa em comprar porque não tinha a certeza se a luz do aparelho fazia muito bem aos olhos. Na verdade, achava que o kindle mais antigo, sem luz, seria melhor por isso mesmo, mas andava muito inclinada para o paperwhite. Dizes então que não é o mesmo que ler de um ipad? Obrigada pelo post :) beijinhos

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    1. Agnes, honestamente acho que a leitura no Paperwhite é mais confortável do que num Kindle sem luz. Com o meu Kindle antigo lembro-me de que ao fim de umas horas ficava saturada de ler letras escuras num fundo que não era totalmente branco. Era, ainda assim, mais fácil do que ler a partir de um computador ou de um iPad, aparelhos cujo brilho, de facto, acaba por perturbar os olhos. Com o Paperwhite lês muitíssimo bem até porque podes regular a luz ou retirá-la mesmo (e assim funciona como um Kindle dos antigos). Num iPad lês bem durabte um bocado e convém que não haja sol, ou o reflexo retirar-te-á a visibilidade. No Kindle lês bem durante bastante tempo, contra o sol e podes ir adequando a luminosidade ao espaço em volta. Para mim é mesmo o ideal. Ah, e se não estiveres sempre de Wi-Fi ligado, a bateria dura imenso tempo. Vale mesmo a pena. :) Beijinhos.

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    2. Muito obrigada pelos detalhes, estou rendida :)

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